Oi a todos, ca vai a tarefa do portu. bj
http://letras.terra.com.br/joao-gilberto/1000883/
Brasil com S
Composição : Vinícius Eliud
Quando Cabral descobriu no Brasil o caminho das índias
Falou ao Pero Vaz para Caminha escrever para o rei
Que terra linda assim não há, com tico-ticos no fubá
Quem te conhece não esquece que o Brasil é com S
O caçador de esmeraldas achou uma mina de ouro
Caramuru deu chabu e casou com a filha do paje
Terra de encanto amor e sol
Não falo inglês nem espanhol
Quem te conhece não esquece meu Brasil é com S
E pra quem gosta de boa comida aqui é um prato cheio
Até Dom Pedro abusou do tempero e não se segurou
Ó natureza generosa esta com tudo e não está prosa
Quem te conhece não esquece meu Brasil é com S
Na minha terra onde tudo na vida se da um jeitinho
Ainda hoje invasores namoram a tua beleza
Que confusão veja você, no mapa mundi está com Z
Quem te conhece não esquece meu Brasil é com S
1. Complete a letra enquanto escuta a musica.
2. Esta música nomeia alguns personagens importantes para a história do Brasil. Retire os nomes próprios e pesquise para a próxima quem foi cada um deles.
3. Retire todas as palavras que tenham o som /z/ e pratique a sua pronúncia.
Minha tarefa de pesquisa:
2. Esta música nomeia alguns personagens importantes para a história do Brasil. Retire os nomes próprios e pesquise para a próxima quem foi cada um deles.
Era filho de
Vasco Fernandes de Caminha, cavaleiro do
duque de Bragança. Seus ancestrais seriam os antigos povoadores de
Neiva à época do reinado de
D. Fernando (1367-1383).
Letrado, Pero Vaz foi cavaleiro das casas de
D. Afonso V (1438-1481), de
D. João II (1481-1495) e de
D. Manuel I (1495-1521). Pai e filho, para melhor desempenhar seus cargos, precisavam exercitar a prática e desenvolver o conhecimento da escrita, distinguindo-se a serviço dos monarcas.
Teria participado da
batalha de Toro (
2 de Março de
1475). Em
1476 herdou do pai o cargo de mestre da
Balança da Moeda, posição de responsabilidade em sua época. Em
1497 foi escolhido para redigir, na qualidade de
Vereador, os Capítulos da Câmara Municipal do Porto, a serem apresentados às Cortes de
Lisboa. Afirma-se que D. Manuel I, que o nomeou para o cargo no
Porto, lhe tinha afeição.
Em
1500, foi nomeado escrivão da
feitoria a ser erguida em
Calecute, na Índia, razão pela qual se encontrava na nau capitânia da armada de
Pedro Álvares Cabral em Abril daquele mesmo ano, quando a mesma descobriu o Brasil. Caminha eternizou-se como o autor da carta, datada de
1 de Maio, ao soberano, um dos três únicos testemunhos desse achamento (os outros dois são a
Relação do Piloto Anônimo e a
Carta do Mestre João Faras).
Mais conhecido dentre os três, a
Carta de Pero Vaz de Caminha é considerada a
certidão de nascimento do Brasil embora, dado o segredo com que Portugal sempre envolveu relatos sobre sua descoberta, só fosse publicada no século XIX, pelo Padre
Manuel Aires de Casal em sua "
Corografia Brasílica", Imprensa Régia, Rio de Janeiro,
1817. O texto de Mestre João demoraria mais ainda: veio à luz em
1843 na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e isso graças aos esforços do historiador
Francisco Adolfo de Varnhagen.
Tradicionalmente se aceita que Caminha pereceu em combate durante o ataque muçulmano à
feitoria de
Calecute, em construção, no final de
1500.
Caminha desposou D. Catarina Vaz, com quem teve, pelo menos, uma filha, Isabel.
Participantes da expedição que descobriu o Brasil, citados diretamente na carta:
- Pedro Álvares Cabral (comandante da frota de 13 navios)
Pedro Álvares Cabral[A] (
Belmonte,
1467 ou
1468 —
Santarém,
c. 1520) foi um
fidalgo,
comandante militar, navegador e
explorador português considerado o
descobridor do Brasil. Cabral realizou a primeira exploração significativa da costa nordeste da
América do Sul, reivindicando-a para Portugal. Embora os detalhes da vida de Cabral sejam esparsos, sabe-se que veio de uma família nobre de grandeza secundária e recebeu uma boa educação formal. Foi nomeado para chefiar uma expedição à
Índia em 1500, seguindo a rota recém-inaugurada por
Vasco da Gama, contornando a
África. O objetivo deste empreendimento era retornar com especiarias valiosas e estabelecer relações comerciais na Índia — contornando o monopólio sobre o comércio de especiarias, então nas mãos de comerciantes
árabes,
turcos e
italianos.
Sua frota de 13 navios afastou-se bastante da costa africana no
Oceano Atlântico, talvez intencionalmente, desembarcando no que ele inicialmente achou tratar-se de uma
grande ilha. Como o novo território se encontrava dentro do hemisfério português de acordo com o
Tratado de Tordesilhas, Cabral reivindicou-o para a Coroa Portuguesa. Explorou o litoral e percebeu que a grande massa de terra era provavelmente um continente, despachando em seguida um navio para notificar o rei
Manuel I da descoberta das terras. Havia desembarcado na América do Sul, e as terras que havia reivindicado para Portugal mais tarde constituiriam o
Brasil. A frota reabasteceu-se e continuou rumo ao leste, com a finalidade de retomar a viagem rumo à Índia.
Uma tempestade no Atlântico Sul provocou a perda de vários navios e os seis navios restantes encontraram-se eventualmente no
Canal de Moçambique antes de prosseguirem para
Calecute, na Índia. Cabral inicialmente obteve sucesso na negociação dos direitos de comercialização das especiarias, mas os comerciantes árabes consideraram o negócio português como uma ameaça ao monopólio deles e provocaram um ataque de
muçulmanos e
hindus ao
entreposto português. Os portugueses sofreram várias baixas e suas instalações foram destruídas. Cabral vingou-se do ataque saqueando e queimando a frota árabe e, em seguida, bombardeou a cidade em represália à incapacidade de seu governante em explicar o ocorrido. De Calecute a expedição rumou para
Cochim, outra
cidade-estado indiana, onde Cabral fez amizade com seu governante e carregou seus navios com especiarias cobiçadas antes de retornar para a Europa. Apesar da perda de vidas humanas e de navios, a viagem de Cabral foi considerada um sucesso após o seu regresso a Portugal. Os lucros extraordinários resultantes da venda das especiarias reforçaram as finanças da Coroa Portuguesa e ajudaram a lançar as bases de um
Império Português, que se estenderia das Américas ao Extremo Oriente.
[B]
Cabral foi mais tarde preterido quando uma nova frota foi reunida para estabelecer uma presença mais robusta na Índia, possivelmente como resultado de uma desavença com Manuel I. Tendo perdido a preferência do rei, aposentou-se da vida pública, havendo poucos registros sobre a parte final de sua vida. Suas realizações caíram no esquecimento por mais de 300 anos. Algumas décadas depois da independência do Brasil de Portugal, no século XIX, a reputação de Cabral começou a ser reabilitada pelo Imperador
Pedro II do Brasil. Desde então, os historiadores têm discutido se Cabral foi o descobridor do Brasil e se a descoberta foi acidental ou intencional. A primeira dúvida foi resolvida pela observação de que os poucos encontros superficiais feitos por exploradores antes dele mal foram notados e em nada contribuíram para o desenvolvimento e a história futuros da terra que se tornaria o Brasil, única nação das Américas onde a língua oficial é o
português. Quanto à segunda questão, nenhum consenso definitivo foi formado e a hipótese de descoberta intencional carece de provas sólidas. Não obstante, embora seu prestígio tenha sido ofuscado pela fama de outros exploradores da época, Cabral é hoje considerado uma das personalidades mais importantes da
Era dos Descobrimentos.